Construtor de guitarras clássicas e luthier por paixão. A partir de madeiras raras de primeiríssima qualidade Christian Schwengeler constrói no seu atelier em Lisboa todos os anos um reduzido numero de guitarras clássicas de alto nível.
luthier de guitarras classicas
Uma guitarra construída individualmente é sem dúvida qualquer coisa de magnífico e consegue-se atingir um nível de sonoridade que ultrapassa consideravelmente os instrumentos feitos em série. Madeiras rigorosamente seleccionadas e cortadas segundo regras antiquíssimas, que respeitam o ciclo da natureza, em combinação com uma construção cuidada e inteligente, proporcionam um nível de ressonância incomparável. Sou construtor de guitarras por paixão e vocação. Cada guitarra é única e transmite a magia do amor a música. Pode aceder a gravações dos meus instrumentos no meu canal soundcloud, myspace e no meu canal no Youtube
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Abeto versus Cedro Vermelho do Canadá
A questão central numa guitarra é a escolha da madeira para o tampo de resonância. Em geral utilizam-se Abeto (Pinho)ou Cedro Vermelho do Canadá. Ambas as espécias tem boas caracteristicas de resonância e será dificil dizer qual delas é melhor. Digamos que aqui se trata sobre tudo duma questão de gosto. O cedro tem inicialmente, quando o instrumento é novo, alguma vantagem no sentido em que já está com a sua máxima resonância. Mas em contrapartida o cedro praticamente não evolui mais com o tempo. O abeto, pelo contrario, pode mostrar-se ainda um pouco timido e fechado inicialmente para depois abrir de maneira surprendente e até ultrapassar em potência e beleza o cedro. O cedro tem em geral um bom volume e um som caloroso com bastants graves e um timbre bastante redondo. O abeto possui um som mais sofisticado com um brilho muito póprio. É obvio que também aqui a questão da espécie é só uma entre muitas. Existem pessimas guitarras em abeto e nos modelos mais economicos normalmente é mais seguro de obtar pelo cedro porque a qualidade de resonância média no cedro é muito superior mesmo em lotes de 3º e 4º categoria. É muito importante que a madeira seja proveniente de uma arvore adequada com crescimento lento e que arvore seja cortada num periodo favorável, respeitando certos periodos lunares e também a época do ano. Só muito poucos troncos tem caracteristicas para serem usadas para obter madeira de resonância. A madeira tem depois ser cortada com o veio perfeitamente vertical em relação a superfície, tem ser armazenada primeiro ao ar e depois em condições com humidade controlada e finalmente só uma pequena percentagem dos tampos obtidos pode ser considerada para manufactura de instrumentos de topo. As madeiras que eu uso para os tampos são provenientes dos melhores fornecedores especialicados em madeiras de resonância. São empresas que associam o seu saber e tradição a um rigor incontestável e que obtem assim lotes de qualidade exepcional e muito cobiçados. O meu abeto é proveniente dos Alpes Suiços e do Vale de Fiemme no Norte da Itália. O Cedro vermelho adquiro através dum amigo Luthier que tem fornecedor próprio no Canada e que consegue corresponder aos mais rigorosos critérios. Não há a minima dúvda que a qualidade dum instrumento é em grande parte condicionada pela qualidade do material que utilizamos.
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