Construtor de guitarras clássicas e luthier por paixão. A partir de
madeiras raras de primeiríssima qualidade Christian Schwengeler
constrói no seu atelier em Lisboa todos os anos um reduzido numero de
guitarras clássicas de alto nível.
luthier de guitarras classicas
Uma guitarra construída individualmente é sem dúvida qualquer coisa de magnífico e consegue-se atingir um nível de sonoridade que ultrapassa consideravelmente os instrumentos feitos em série. Madeiras rigorosamente seleccionadas e cortadas segundo regras antiquíssimas, que respeitam o ciclo da natureza, em combinação com uma construção cuidada e inteligente, proporcionam um nível de ressonância incomparável. Sou construtor de guitarras por paixão e vocação. Cada guitarra é única e transmite a magia do amor a música. Pode aceder a gravações dos meus instrumentos no meu canal soundcloud, myspacee no meu canal noYoutube
Guitarra modelo nomex sandwich-top em cedro e Pau Santo da Índia
disponível. Tenho sempre várias guitarras para experimentar que também
pode adquirir se gostar
Disponibilizo para mecânicas de substituição carrilhões de várias marcas. Junto fotografias de alguns itens disponíveis . Perona Grape com botões em imitação de marfim e Schaller Grantune com botões em Snakewood. Ambas com os eixos com rolamentos. São lindos e uma boa escolha! Não hesite em consultar-me
The
german luthiers Gernot Wagner and Matthias Dammann did in the early
90ties experiments with new materials and top designs and lamination
techniques. The conclusion was that top response can be significantly
increased by making it lighter and also a bit more flexible. To allow
the top to maintain its structural integrity they started to use a
material witch has its provenience in aeronautics – it is a
honeycomb grid made of aramid called Nomex, a kind of nylon fiber.
It
was Gernot Wagner who became aware of the Nomex honey-comb grid and
had the idea to use it for instrument building, this was in fact a
mayor break through and did open new possibilities. I had the honor
of Gernot’s visit in my workshop in 2014, when he was on a holiday
in Lisbon and was able to show him my work and exchange different
perspectives about his technology. I had also the generous help of
the Canadian luthier Marcus Dominelli who gave me very precious
information about the procedure and the details and encouraged me to
develop my own top design and I am very grate full to both of them.
Meanwhile a lot of builder
started to get familiar with the procedure and made their own top
design based on it and double-top building has become very popular
but most builder do forget that this was only possible because of the
innovation and investigation for new methods, which once had to be
carried out by someone. Beside other vantages, the nomex sandwich top
guitars have a more uniform tonal characteristic between instruments
from the same builder, which were built in the same way, because the
overall characteristics of the top like weight, flexibility and
directional stiffness do depend much more of the quality of the
sandwich and the bracing, in opposition to a traditional guitar where
the specific characteristic of a piece of wood has a mayor influence
of the outcome. Even like that the quality of the wood is still
important and tops made from spruce or cedar do not sound the same.
Since
2013 I build successfully a nomex sandwich-top model of my own
design. The vantage of this procedure (nomex laminated between 2 thin
layers of wood), is to have a top which is more responsive and has a
somewhat lower top resonance frequency than
a traditional build, which gives the
instrument a special sound characteristic – generally the sound is
warmer and fuller, with more fundamental content and some more volume
with very good sustain.
My sandwich-top model has
beautiful and rich timber with good balance over the hole scale. The
sandwich-top is my top model and I have it regularly in stock for
demonstration and sale either in spruce or red cedar. If you are
looking for a high quality instrument at an affordable price this is
a very good choice, and you shouldn’t hesitate to visit my workshop
when ever you are in Lisbon, if you are looking for an instrument of
course. For soudndsamples: click soundcloudYoutube
Acabei mais um modelo tradicional recentemente. Não hesite em vir experimentar este instrumento, vale a pena. Muito bom equilibro sonoro, boa definição e timbre sofisticado e bom volume. Este instrumento não tem dono ainda e é uma boa oportunidade para quem procura um bom instrumento. Pode aceder a gravações no meu soundcloud
Tango en Skai by Roland Dyens Played by João Vasco Ferreira, Audiovisual Production by Evandro Meneses, Guitarra Christian Schwengeler 2016 , Lattice red cedar
"A menina do aparelho dos dentes" é a minha mula de teste onde posso montar provisoriamente um tampo para ver se estou satisfeito ou se quero alterar alguma coisa. Tenho me divertido com um tampo sandwich top há várias semanas e agora vou montar definitivamente numa caixa de ressonância e acabar o instrumento.
Inês Sousa no seu recital de guitarra clássica interpreta "Hika" de Leo Brower (2003) durante a conferência "Conversas sobre refugiados" no IFICT / Santiago Alquimista em 3 de Dezembro de 2015
O Mateus dela Fonte gravou um novo vídeo com a guitarra de 8 cordas que construi para ele em 2010. Eu gosto muito do instrumento e claro o Mateus é um grande musico, aliás os dois..
domingo, 2 de junho de 2013
CHRISTIAN SCHWENGELER
Luthier de guitarras clássicas
Estes instrumentos distinguem-se por um grande equilíbrio sonoro e grandes possibilidades na variação do timbre. São guitarras com excelente sustain, com uma boa projecção e um boa definição sonora, baixos potentes e calorosos, e agudos que respondem mesmo nos registos mais altos. Destaca-se também a facilidade de tocar o instrumento e a afinação acima do normal, conseguida através dum sistema de compensação das cordas. O braço sobrelevado permite uma melhor acessibilidade dos registos agudos. O tampo é acabado com um verniz de boneca à base de goma laca e óleos naturais sendo o resto do instrumento selado com um primário especial e depois polido com cera natural . A estética simples, realça a beleza natural das madeiras utilizadas.
Na construção, Christian Schwengeler usa apenas madeiras raras, rigorosamente seleccionadas e armazenadas: Pau Rosa da Índia, Cedro das Honduras, Ébano, Abeto da Suíça e do Norte da Itália ou Cedro vermelho do Canada, para o tampo harmónico. No atelier, mantêm um ambiente de humidade controlado. Métodos de construção cuidados e inteligentes resultam numa ressonância surpreendente e única.
Christian Schwengeler nasceu em Genebra, em 1962, e vive em Portugal desde 1990. É guitarrista de talento multifacetado e luthier autodidacta de grande intuição, inspirando-se entre outros também no trabalho dos luthiers Greg Byers, Thomas Humphrey e Hernandez e Aguado.
Desde 2004, constrói anualmente, no seu atelier, em Lisboa, um limitado número de guitarras clássicas.
O conhecido guitarrista Dejan Ivanovic diz sobre ele: “ Nunca conheci nenhum construtor que desde o seu primeiro instrumento consegue resultados tão surpreendentes e convincentes. Os seus instrumentos tem um som rico, nobre e penetrante e são uma opção praticamente incontornável para quem procura um instrumento superior, e isto a um preço realmente acessível.”
Para disponibilizar gravações dos meus instrumentos criei recentemente uma página no myspace onde pode aceder a algumas amostras. Vou juntando progressivamente mais gravações. Pode aceder as mesmas em:https://myspace.com/ergoponto/music/songs
O meu modelo especial é o resultado dum esforço concentrado para desenvolver um sistema de travejamento próprio. Eu descreveria o som desta guitarra como mais compacto, mantendo ao mesmo tempo as características de grande equilíbrio do meu modelo tradicional.
Junto uma pequena apresentação do modelo especial construida por encomenda para o guitarrista brasileiro Mateus Dela Fonte. É uma guitarra de oito cordas com diapasão geral de 64 cm, 72 cm para a oitava corda. A ideia base da guitarra é de conseguir muitas afinações diferentes, e uma profundidade melhor da oitava corda, através dum maior comprimento de vibração. A oitava corda está equipada com um mini-capo que permite alterar a afinação de maneira simples.
A afinação base é standard para 1ª até a 6ª corda. A sétima corda é afinada em La ou em Si e a oitava em Sol. Esta afinação em conjunto com o mini-capo (capo para uma corda só) permite a execução de muitas composições nas suas versões originais, como por exemplo Bach ou Dowland. Por outro lado os baixos adicionais trazem obviamente uma dimensão sonora diferente, com maior profundidade, mais harmónicos, e um impacto sonoro mais importante que pode ser uma vantagem por exemplo em conjuntos de música de camera ou em outras situações. O tampo é de construção tradicional, apenas com um pequeno reforço de carbono nas barras centrais, para compensar a tensão suplementar. É um modelo excepcional que abre novas dimensões e que explora as fronteiras desconhecidas.
O mini capo é uma pequena alavanca em ébano montada num suporte em arame de aço. O dispositivo é colocado dentro dum orifício junto do traste e aperta-se a alavanca que pressiona a corda contra o traste. É fácil de utilizar e a distorção da corda é mínima. É uma solução elegante e eficaz e funciona sem problema.
CHRISTIAN SCHWENGELER Luthier de guitarras clássicas Estes instrumentos distinguem-se por um grande equilíbrio sonoro e grandes possibilidades na variação do timbre. São guitarras com excelente sustain, com uma boa projecção e um boa definição sonora, baixos potentes e calorosos, e agudos que respondem mesmo nos registos mais altos. Destaca-se também a facilidade de tocar o instrumento e a afinação acima do normal, conseguida através dum sistema de compensação das cordas. O braço sobrelevado permite uma melhor acessibilidade dos registos agudos. O tampo é acabado com um verniz de boneca à base de goma laca e óleos naturais sendo o resto do instrumento selado com um primário especial e depois polido com cera natural . A estética simples, realça a beleza natural das madeiras utilizadas. Na construção, Christian Schwengeler usa apenas madeiras raras, rigorosamente seleccionadas e armazenadas: Pau Rosa da Índia, Cedro das Honduras, Ébano, Abeto da Suíça e do Norte da Itália ou Cedro vermelho do Canada, para o tampo harmónico. No atelier, mantêm um ambiente de humidade controlado. Métodos de construção cuidados e inteligentes resultam numa ressonância surpreendente e única. Christian Schwengeler nasceu em Genebra, em 1962, e vive em Portugal desde 1990. É guitarrista de talento multifacetado e luthier autodidacta de grande intuição, inspirando-se entre outros também no trabalho dos luthiers Greg Byers, Thomas Humphrey e Hernandez e Aguado.
Desde 2004, constrói anualmente, no seu atelier, em Lisboa, um limitado número de guitarras clássicas.
O conhecido guitarrista Dejan Ivanovic diz sobre ele: “ Nunca conheci nenhum construtor que desde o seu primeiro instrumento consegue resultados tão surpreendentes e convincentes. Os seus instrumentos tem um som rico, nobre e penetrante e são uma opção praticamente incontornável para quem procura um instrumento superior, e isto a um preço realmente acessível.”
Durante o último ano conclui um projecto que tinha como objectivo a realização de uma guitarra de laboratório que serve para poder testar com facilidade tampos de ressonância e poder avaliar as suas potenciais caracterísicas e isto sem necessidade de construir cada vez um novo instrumento. O dispositivo consiste numa caixa de ressonânica, ou seja ilhargas com o respectivo fundo e o bloco para inserir depois o braço. Além disto o dipositivo é completado com um aro que serve para distribuir a pressão de cerca 30 mini-grampos que servem para fixar o tampo de ressonância. Depois de montado é só inserir o braço e fixa-lo e montar as cordas. O resultado é surpreendente e em termos sonoros vai dar ao mesmo como se o tampo fosse colado. Já consegui testar duas novas ideias, a primeira relacionada com uma nova maneira de fixar as cordas que permitaria ao tampo de vibrar mais livremente, a segunda consistiu no teste dum novo sistema de travejamento que desenhei para o mesmo efeito. A primeira experiênica foi um fracasso, constatando-se que a pressão das cordas sobre o tampo seria demasiado grande sem a força contrária da tracção das cordas e o som ficou com poucos graves e um pouco magro. Por outro lado fiz depois um teste com o mesmo tampo mas utilizando um cavalete fixado de maneira tradicional e constati que o travejamneto que desenhei é muito bem succedido e funciona bem, e acabei mesmo de construir uma nova guitarra equipado com o mesmo tampo. No futuro o dispositivo que desenvolvi pode servir para fazer as mais diversas experiências - nomeademente para desenvolver um tampo double-top e de fazer necessários ajustes e para aperfeiciona-lo.